segunda-feira, 23 de abril de 2007

“Brincando” com XML!

Depois de conhecer a estruturação de um Banco de Dados e o uso da linguagem SQL, conhecemos desta vez a linguagem XML (eXtensible Markup Language). Trata-se de uma recomendação do W3C (consórcio que define padrões para a Web). Seu principal objetivo é facilitar o compartilhamento de informações através da Internet. Essa linguagem pode também ser entendida por programas de busca, o que pode otimizar o uso desses sistemas na grande rede. Assim, se eu desejo uma determinada informação e possuo um destes programas, ele irá buscar todas as informações pertinentes ao tema e fazer conexões lógicas, ou até mesmo gerar ações como, por exemplo, a reservas de passagens aéreas, hotéis, aluguel de carros, etc...
O uso dessa linguagem torna isso possível, o que não acontece com a HTML, que não é entendida por softwares, apesar da XML ser parecida com a HTML. Então, se o site é estruturado em HTML, você entende a informação, mas o seu computador e os seus softwares não. Seria como um argentino analfabeto tentando ler um texto em chinês.
Utilizar os tags da XML não é tão complicado, mas exige perícia. Ela representa apenas o conteúdo da informação e não a sua forma, como acontece com a HTML. Outra diferença é que na XML os tags podem ser definidos pelo usuário.
Um exemplo de XML seria a estruturação da informação em uma tabela, como:
Entendeu? Não! Pois é, mas seu computador e os programas dele podem entender. E isso é a maior funcionalidade da XML. Ela serve principalmente para tornar possível a comunicação entre sistemas, para guardar informações estruturadas, para integrar dados em Banco de Dados incompatíveis e para disponibilizar dados para agentes de software, o que é chamado de “Web Semântica”.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Finalizando Nossa Experiência em SQL...

Nesse encontro aplicamos as técnicas de consulta SQL no banco de dados da Clínica Médica fictícia que nós criamos nos encontros anteriores. Inserimos dados, atualizamos dados, fizemos buscas por confirmações de consultas marcadas, consultas sobre horários disponíveis. Tudo isso em SQL.
Usar a linguagem SQL não é uma tarefa corriqueira. Na verdade o fato de não se ver a estrutura final do banco de dados, ou seja, a estrutura que o cliente verá quando realizar consultas, dificulta muito a construção dessa estrutura. Seria como se fosse visto o espetáculo através dos bastidores, sobre a ótica de quem está por trás da cena.
Percebemos, então, que cada comando, cada sintaxe de consultas, tudo influencia no que o usuário irá ver quando utilizar o banco de dados. Um único erro de “ponto” ou “aspas” e tudo estará perdido. É preciso ter extrema atenção e domínio sobre a linguagem para fazê-la funcionar. É preciso também ser detalhista. Pois os menores detalhes é que irão determinar o sucesso ou não da consulta.
Como sempre vimos, em TI o princípio mais crucial do tema é baseado em detalhes extremamente simples, mas que irão causar um impacto vital no final das contas.
Então se pode perceber que conhecendo o básico não é possível montar uma estrutura confiável e funcional de banco de dados. Mas, por outro lado, sem conhecer os detalhes mais simples não é possível chegar até os mais sofisticados. Diria até que quase tudo em TI funciona como uma teia, ou seja, tudo está interligado, interagindo com interdependência.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Mais um passo na criação de um “BD”...

Há várias etapas a serem seguidas para a criação de um Banco de Dados. Vimos que, talvez, a mais importante delas é identificar a necessidade para a criação desse banco - o chamado “problema”! Identificado o problema, partimos para a tentativa de solução. Se esse problema é consultar um determinado tipo de informação, tentamos então criar um modo para facilitar essa consulta, otimizando tempo e resultados.
É claro que essa explicação é simplória frente à complexidade da criação de um Banco de Dados, mas já se pode ter uma idéia de que por mais complexa que seja a tarefa, na maior parte das vezes, ela parte de uma questão simples.
Criar um BD parte da idéia de projetar e planejar. É preciso criar as tabelas com as informações que poderão, no futuro, ser acessadas e depois entender e realizar o relacionamento entre essas tabelas. A partir daí é preciso saber como consultar esses dados. Então começamos a “brincar” com a linguagem SQL.
Essa linguagem é um padrão no banco de dados relacional, muitos de seus princípios foram inspirados na álgebra relacional. É uma linguagem relativamente simples e de fácil manuseio. A sua diferença para as outras formas de consulta é que ela não especifica como será o resultado e sim o caminho para se chegar até ele. E é sobre essa linguagem que discutimos e aplicamos no nosso último encontro.
Nas próximas aulas continuaremos na nossa árdua tarefa de criar e utilizar um Banco de Dados com as ferramentas aprendidas conceitualmente.