Depois de conhecer a estruturação de um Banco de Dados e o uso da linguagem SQL, conhecemos desta vez a linguagem XML (eXtensible Markup Language). Trata-se de uma recomendação do W3C (consórcio que define padrões para a Web). Seu principal objetivo é facilitar o compartilhamento de informações através da Internet. Essa linguagem pode também ser entendida por programas de busca, o que pode otimizar o uso desses sistemas na grande rede. Assim, se eu desejo uma determinada informação e possuo um destes programas, ele irá buscar todas as informações pertinentes ao tema e fazer conexões lógicas, ou até mesmo gerar ações como, por exemplo, a reservas de passagens aéreas, hotéis, aluguel de carros, etc...
O uso dessa linguagem torna isso possível, o que não acontece com a HTML, que não é entendida por softwares, apesar da XML ser parecida com a HTML. Então, se o site é estruturado em HTML, você entende a informação, mas o seu computador e os seus softwares não. Seria como um argentino analfabeto tentando ler um texto em chinês.
Utilizar os tags da XML não é tão complicado, mas exige perícia. Ela representa apenas o conteúdo da informação e não a sua forma, como acontece com a HTML. Outra diferença é que na XML os tags podem ser definidos pelo usuário.
Um exemplo de XML seria a estruturação da informação em uma tabela, como:
O uso dessa linguagem torna isso possível, o que não acontece com a HTML, que não é entendida por softwares, apesar da XML ser parecida com a HTML. Então, se o site é estruturado em HTML, você entende a informação, mas o seu computador e os seus softwares não. Seria como um argentino analfabeto tentando ler um texto em chinês.
Utilizar os tags da XML não é tão complicado, mas exige perícia. Ela representa apenas o conteúdo da informação e não a sua forma, como acontece com a HTML. Outra diferença é que na XML os tags podem ser definidos pelo usuário.
Um exemplo de XML seria a estruturação da informação em uma tabela, como:
Entendeu? Não! Pois é, mas seu computador e os programas dele podem entender. E isso é a maior funcionalidade da XML. Ela serve principalmente para tornar possível a comunicação entre sistemas, para guardar informações estruturadas, para integrar dados em Banco de Dados incompatíveis e para disponibilizar dados para agentes de software, o que é chamado de “Web Semântica”.
2 comentários:
Issom mesmo!
E um exemplo disso pode ser visto nesse demo.
Um XML é gerado usando IA e um Flash lê suas informações semânticas.
Oi Nádia,
Gostei do resumo. Tem tb um toque de humor, que é muito legal!
Olha, tenho algumas observações. Hoje, as máquinas de busca ainda não fazem uso da informação em XML, pelo menos não que eu saiba. A busca por páginas é geralmente baseada no próprio texto das páginas, sem examinar sua estrutura. Ou seja, as máquinas olham a informação não-estruturada e fazem análises do tipo: a freqüência das palavras, se uma palavra ocorre próxima a outra, etc. Além disso, o Google leva em conta as citações da página, ou seja, quantas vezes ela é referenciada por outras páginas do assunto (o que é tipo uma medida da importância daquela página). Mas no futuro, não só as máquinas de busca, mas outros programas na Web farão uso do XML sim. Isso podemos esperar!
Outra coisa: a Web Semântica é, na verdade, o futuro da Web. Ela será então formada por páginas estruturadas com XML e outras linguagens (tais como o RDF e a OWL ), que permitirão que além de sintaxe (já permitida por XML), informação semântica seja armazenada nas páginas. Assim, a Web Semântica não é o conjunto de agentes em si, mas toda a infra que está sendo montada, com páginas estruturadas por essas linguagens. Você pode encontrar mais sobre a Web Semântica no seguinte endereço: http://www.w3.org/2001/sw/
É isso ai!
Um abraço,
Renata
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