segunda-feira, 4 de junho de 2007

Despedida...

E então concluímos o curso de TI...

O meu testemunho a respeito dessa experiência é muito positivo.

Não foi possível, é claro, aprender técnicas avançadas de programação, pois em 6 meses isso não seria viável. Mas muito foi visto e discutido. Agora podemos dizer que conhecemos muitas coisas e, com isso, se tornou possível saber com o que mais nos identificamos para podermos buscar formas de aprendermos mais à fundo o tema escolhido.

É com pesar que me despeço dessa disciplina e fico na expectativa de poder ter mais contato com os assuntos que aprendi nela.

Abraços, até uma próxima...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Gerenciamento de Projetos.

Nessa aula foram apresentados vários temas, pois cada grupo de três alunos foi incumbido de discorrer a respeito de um assunto que envolvesse Tecnologia da Informação aplicada a Negócios.
O meu grupo, formado por, além de mim, a Rafaela e o Thadeu, apresentou o tema Gerenciamento de Projetos.
Um projeto pode ser entendido, de forma bem simplificada, como “fazer algo acontecer”. Gerenciá-lo significa fazer com que o objetivo planejado seja atingido da melhor forma possível e no tempo programado.
Nós discutimos a importância das variáveis comuns que afetam o desenvolvimento de vários tipos de projetos. Entre essas variáveis podemos destacar o Tempo, o Custo e o Escopo. Para controlar melhor essas variáveis é preciso Planejar, Executar, Monitorar e Encerrar o projeto, basicamente.
Como sempre, por trás de toda a parafernália envolvida na implementação de qualquer projeto e, é valido ressaltar que quanto maior o porte e quanto mais tecnologia envolvida no empreendimento mais esforços são demandados, o princípio é o mesmo e parte de concepções simples, que são comuns a projetos que vão de engenharia de softwares a construção civil.
Abordagem PMBOK (Project Management Body of Knowledge) do PMI (Project Management Institute) diz o que é necessário gerenciar projetos, como Tempo, Custo, Escopo, Qualidade, Integração, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos,Aquisições etc. Os métodos de gerenciamento padronizados mais usados são ISO 10006, CCPM (Critical Chain Project Management), PRINCE2 (PRojects IN a Controlled Environment).
Existem vários softwares que auxiliam no gerenciamento, MS Project – Microsoft, MS DynamicsGP – Microsoft, PROF – DBConsult.
Então, para haver um gerenciamento eficiente é imprescindível utilizar ferramentas computacionais para facilitar o trabalho e otimizar o fluxo das informações.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Enterprise Resource Planning (ERP)

Nessa última sexta-feira recebemos a visita do empresário da área de sistemas de informação Fábio de Almeida de Medeiros, sócio da MD Sistemas. Ele veio nos falar a respeito da sua experiência na distribuição, implantação e suporte de ERP para as empresas, em sua maioria, capixabas.

ERP é um sistema de suporte à decisão empresarial que pode ser definido como uma “arquitetura de software que facilita o fluxo de informações entre todas as atividades da empresa”, segundo Fabio Medeiros. Em suma, ele serve para organizar dados corporativos.

Esse tipo de sistema é utilizado pelas empresas para padronizar os sistemas de informação e, assim, melhorar o fluxo de dados entre as variadas interfaces da organização. Isso pode diminuir o tempo de utilização dos bancos de dados para inserção e busca de informação, o que leva a uma diminuição de custos de transação.

O ERP funciona com a utilização de uma base de dados comum. Ele melhora os relatórios em geral, sua consistência e a comparação entre os dados. Também evita a repetição de trabalho, pois em uma base unificada, o mesmo dado só precisa ser inserido uma vez para ser compartilhado por todos os usuários. Ele visa consolidar todas as operações da empresa em um ambiente computacional simplificado e único.

Mas como tudo, não poderia ser perfeito, existem barreiras e complicações à implantação de um ERP em uma empresa. Usuários despreparados, falta de planejamento, falta de entendimento dos processos do negócio, entre outras coisas. Isso tudo pode atrasar ou, até mesmo, tornar inviável a implantação do sistema na empresa que não estiver previamente preparada para recebê-lo.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

“Brincando” com XML!

Depois de conhecer a estruturação de um Banco de Dados e o uso da linguagem SQL, conhecemos desta vez a linguagem XML (eXtensible Markup Language). Trata-se de uma recomendação do W3C (consórcio que define padrões para a Web). Seu principal objetivo é facilitar o compartilhamento de informações através da Internet. Essa linguagem pode também ser entendida por programas de busca, o que pode otimizar o uso desses sistemas na grande rede. Assim, se eu desejo uma determinada informação e possuo um destes programas, ele irá buscar todas as informações pertinentes ao tema e fazer conexões lógicas, ou até mesmo gerar ações como, por exemplo, a reservas de passagens aéreas, hotéis, aluguel de carros, etc...
O uso dessa linguagem torna isso possível, o que não acontece com a HTML, que não é entendida por softwares, apesar da XML ser parecida com a HTML. Então, se o site é estruturado em HTML, você entende a informação, mas o seu computador e os seus softwares não. Seria como um argentino analfabeto tentando ler um texto em chinês.
Utilizar os tags da XML não é tão complicado, mas exige perícia. Ela representa apenas o conteúdo da informação e não a sua forma, como acontece com a HTML. Outra diferença é que na XML os tags podem ser definidos pelo usuário.
Um exemplo de XML seria a estruturação da informação em uma tabela, como:
Entendeu? Não! Pois é, mas seu computador e os programas dele podem entender. E isso é a maior funcionalidade da XML. Ela serve principalmente para tornar possível a comunicação entre sistemas, para guardar informações estruturadas, para integrar dados em Banco de Dados incompatíveis e para disponibilizar dados para agentes de software, o que é chamado de “Web Semântica”.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Finalizando Nossa Experiência em SQL...

Nesse encontro aplicamos as técnicas de consulta SQL no banco de dados da Clínica Médica fictícia que nós criamos nos encontros anteriores. Inserimos dados, atualizamos dados, fizemos buscas por confirmações de consultas marcadas, consultas sobre horários disponíveis. Tudo isso em SQL.
Usar a linguagem SQL não é uma tarefa corriqueira. Na verdade o fato de não se ver a estrutura final do banco de dados, ou seja, a estrutura que o cliente verá quando realizar consultas, dificulta muito a construção dessa estrutura. Seria como se fosse visto o espetáculo através dos bastidores, sobre a ótica de quem está por trás da cena.
Percebemos, então, que cada comando, cada sintaxe de consultas, tudo influencia no que o usuário irá ver quando utilizar o banco de dados. Um único erro de “ponto” ou “aspas” e tudo estará perdido. É preciso ter extrema atenção e domínio sobre a linguagem para fazê-la funcionar. É preciso também ser detalhista. Pois os menores detalhes é que irão determinar o sucesso ou não da consulta.
Como sempre vimos, em TI o princípio mais crucial do tema é baseado em detalhes extremamente simples, mas que irão causar um impacto vital no final das contas.
Então se pode perceber que conhecendo o básico não é possível montar uma estrutura confiável e funcional de banco de dados. Mas, por outro lado, sem conhecer os detalhes mais simples não é possível chegar até os mais sofisticados. Diria até que quase tudo em TI funciona como uma teia, ou seja, tudo está interligado, interagindo com interdependência.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Mais um passo na criação de um “BD”...

Há várias etapas a serem seguidas para a criação de um Banco de Dados. Vimos que, talvez, a mais importante delas é identificar a necessidade para a criação desse banco - o chamado “problema”! Identificado o problema, partimos para a tentativa de solução. Se esse problema é consultar um determinado tipo de informação, tentamos então criar um modo para facilitar essa consulta, otimizando tempo e resultados.
É claro que essa explicação é simplória frente à complexidade da criação de um Banco de Dados, mas já se pode ter uma idéia de que por mais complexa que seja a tarefa, na maior parte das vezes, ela parte de uma questão simples.
Criar um BD parte da idéia de projetar e planejar. É preciso criar as tabelas com as informações que poderão, no futuro, ser acessadas e depois entender e realizar o relacionamento entre essas tabelas. A partir daí é preciso saber como consultar esses dados. Então começamos a “brincar” com a linguagem SQL.
Essa linguagem é um padrão no banco de dados relacional, muitos de seus princípios foram inspirados na álgebra relacional. É uma linguagem relativamente simples e de fácil manuseio. A sua diferença para as outras formas de consulta é que ela não especifica como será o resultado e sim o caminho para se chegar até ele. E é sobre essa linguagem que discutimos e aplicamos no nosso último encontro.
Nas próximas aulas continuaremos na nossa árdua tarefa de criar e utilizar um Banco de Dados com as ferramentas aprendidas conceitualmente.

terça-feira, 27 de março de 2007

Banco de Dados

Em nosso último encontro, discutimos a relevância de um banco de dados em um sistema de eCommerce e o que é preciso levar em consideração para a sua criação.
Tivemos, então, uma noção de modelagem da informação em Bancos de Dados e experimentamos o software de banco de dados relacional MS Access. Com isso, percebemos que criar e administrar um banco de dados não é uma tarefa trivial, há de se ter capacitação específica. Por isso é melhor contratar mão-de-obra especializada do que se aventurar no “faça você mesmo” e acabar encontrando - ou criando - mais problemas do que soluções para o fluxo de informações dentro da organização.
Para praticar, iremos nas próximas semanas desenvolver um sistema para uma Clínica Médica fictícia que deseja disponibilizar um sistema de marcação de consultas através de seu site na Internet. Para tal precisaremos observar alguns passos para a construção desse Banco de Dados, tais como: descrever o problema inicial, depois definir as tabelas do Banco de Dados, só então definir como essas tabelas se relacionam entre si, construir consultas SQL à essas tabelas do Banco, e só assim poder construir relatórios e formulários.
Após concluída a construção desse Banco de Dados poderemos discorrer a respeito dos problemas encontrados no decorrer do trabalho e suas soluções.
Há três etapas de desenvolvimento de Banco de Dados, que diferem entre si pelo foco. São elas: Modelo Conceitual, que tem foco no problema, na captura da realidade, na informação tal como ela é; Projeto Relacional, que tem foco em adaptar o modelo conceitual, levando em consideração as limitações do modelo relacional; Modelo de Implementação, que tem foco em adaptar o projeto relacional, com base nas características do SGBD específico em que ele será implementado.
Surgiu também a discussão sobre como e porque fazer um Banco de Dados ideal ou um possível. É preciso entender que é importante verificar e levar em consideração todas as necessidades ao se construir um Banco de Dados, mas nem sempre é possível ou viável fazer tudo que se determina ao se idealizar o Banco de Dados ideal!