terça-feira, 27 de março de 2007

Banco de Dados

Em nosso último encontro, discutimos a relevância de um banco de dados em um sistema de eCommerce e o que é preciso levar em consideração para a sua criação.
Tivemos, então, uma noção de modelagem da informação em Bancos de Dados e experimentamos o software de banco de dados relacional MS Access. Com isso, percebemos que criar e administrar um banco de dados não é uma tarefa trivial, há de se ter capacitação específica. Por isso é melhor contratar mão-de-obra especializada do que se aventurar no “faça você mesmo” e acabar encontrando - ou criando - mais problemas do que soluções para o fluxo de informações dentro da organização.
Para praticar, iremos nas próximas semanas desenvolver um sistema para uma Clínica Médica fictícia que deseja disponibilizar um sistema de marcação de consultas através de seu site na Internet. Para tal precisaremos observar alguns passos para a construção desse Banco de Dados, tais como: descrever o problema inicial, depois definir as tabelas do Banco de Dados, só então definir como essas tabelas se relacionam entre si, construir consultas SQL à essas tabelas do Banco, e só assim poder construir relatórios e formulários.
Após concluída a construção desse Banco de Dados poderemos discorrer a respeito dos problemas encontrados no decorrer do trabalho e suas soluções.
Há três etapas de desenvolvimento de Banco de Dados, que diferem entre si pelo foco. São elas: Modelo Conceitual, que tem foco no problema, na captura da realidade, na informação tal como ela é; Projeto Relacional, que tem foco em adaptar o modelo conceitual, levando em consideração as limitações do modelo relacional; Modelo de Implementação, que tem foco em adaptar o projeto relacional, com base nas características do SGBD específico em que ele será implementado.
Surgiu também a discussão sobre como e porque fazer um Banco de Dados ideal ou um possível. É preciso entender que é importante verificar e levar em consideração todas as necessidades ao se construir um Banco de Dados, mas nem sempre é possível ou viável fazer tudo que se determina ao se idealizar o Banco de Dados ideal!

3 comentários:

LEONARDO FADEL disse...

Comente sobre o e-commerce nos aspectos de preço, facilidade e confiabilidade.

Nádia Sousa disse...

Então Leo, respondendo à sua pergunta, para começar, o consumidor tem a facilidade de fazer suas compras sem sair de casa, a qualquer hora do dia ou da noite, 7 dias por semana. Além de poder receber suas compras em casa. Há ainda sites de eCommerce que oferecem o serviço de busca pelos melhores preços em várias lojas do produto escolhido, como o Shopping Uol e o Buscapé, por exemplo, isso facilita a busca pelo menor preço, na relação custo/benefício. É também válido destacar, que o consumidor acaba por ter acesso a uma variabilidade de produtos a escolher muitas vezes não encontrada em lojas “físicas”.
Os sites de maior credibilidade, como os já citados, oferecem a opção de segurança de só exibir as ofertas de fornecedores cadastrados. Além disso, oferecem mecanismos de segurança para a privacidade dos dados do cliente, como a codificação em SSL e Criptografia.
Existem também as facilidades para o vendedor. Uma loja virtual incorre em menores custos, pois não há a necessidade em se manter um estabelecimento físico. Sem falar na enorme economia em custos de estoque, pois o produto vem direto do fornecedor para o cliente. Isso tudo acaba resultando em preços mais baixos, apesar da incidência de frete.
O comprador ainda tem a opção de escolher a forma de pagamento, optando pela mais conveniente para cada um, inclusive parcelamentos. Isso também pode significar um mecanismo de segurança, pois o pagamento pode ser suspenso caso o fornecedor não entregue o produto.

Renata S. S. Guizzardi disse...

Oi Nádia,

Gostei do resumo! Tenho apenas uma observação: você colocou os modelos conceitual, relacional e de implementação como formas de desenvolvimento. Na realidade, eles são modelos elaborados em três ETAPAS diferentes, mas necessárias em um processo de desenvolvimento de BD. Ou seja, ao criar cada BD, é necessário passar por cada uma dessas etapas - primeiro, elaborar o modelo conceitual (focando no ideal, em como resolver seu problema), depois adaptar esse modelo para o modelo relacional e por fim, elaborar um modelo passível de ser implementado em um sistema de BD específico (ex: MS Access, SQL server ou Oracle). Em geral, desenvolve-se vários modelos desses, em etapas incrementais, já que a tarefa é tão complexa que um ciclo apenas não é suficiente para capturar todas as informações necessárias. Sacou?

Bom, tem ainda um errinho de digitação:

- mas nem é sempre é possível ou viável fazer - tem um "é" sobrando nessa frase.

É isso aí, Nádia! Até o próximo!

Um abraço,
Renata